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Vive com corpo inchado? Definir causa é essencial para avaliar gravidade

Pés ou tornozelos com a marca dos sapatos, pernas que parecem maiores no fim do dia, corpo pesado e cansaço além do normal são situações incômodas e que afetam muitas pessoas. Todas elas podem estar relacionadas ao inchaço (ou edema), que é caracterizado pelo aumento do volume de áreas do corpo sensíveis à ação da gravidade.
 
Outros sinais que ajudam a reconhecer o inchaço corporal são o rápido ganho de peso e o aumento da região inferior aos olhos, principalmente ao acordar, pois, quando o indivíduo se deita, há acúmulo de líquido no local.
 
Quando o inchaço se torna perigoso?
Muitas doenças estão associadas ao inchaço, a exemplo das que acometem rins, fígado, coração e tireoide. Além disso, alterações vasculares, como as varizes e os edemas de origem linfática, podem resultar em pernas mais inchadas.
 
Por isso, identificar a causa é o fator mais importante para diferenciar essa evolução. Casos sistêmicos, como nas doenças de rins e coração, evoluem com edema nas duas pernas, já os vasculares podem acometer apenas um lado.
 
Inicialmente, o clínico geral pode cumprir esse papel, mas talvez um especialista — que pode ser um angiologista ou cirurgião vascular — precise ser acionado. O importante é não começar qualquer tratamento sem avaliação médica, pois a automedicação pode prejudicar e mascarar o quadro clínico, retardando o diagnóstico e as soluções.
 
Retenção de líquido
Diferentemente do inchaço relacionado a doenças, a retenção de líquido, como é chamada popularmente, resulta do acúmulo de água entre as células do corpo.
 
Entre os motivos pelos quais isso acontece podem estar alimentação inadequada, problemas hormonais e sedentarismo. O imobilismo sempre aumenta o inchaço. Então, ao ficar sentado ou em pé, há um pequeno aumento do volume dos tornozelos, sem necessariamente ter associação com doenças. Por outro lado, estar em movimento aumenta a circulação e reduz a possibilidade de acumular líquidos.
 
Segundo especialistas, ainda que o sexo biológico não interfira na maneira como o inchaço é sentido, a progesterona e o aumento do estrogênio, ambos hormônios femininos, causam a retenção. Por isso, mulheres no período pré-menstrual ou durante a menopausa podem ser mais afetadas.
 
Para aliviar esse desconforto, muitas procuram tratamentos que ajudam a diminuir o inchaço, como a drenagem corporal feita com as mãos. Isso porque o ato de massagear os membros inferiores estimula a circulação linfática, que deságua na circulação venosa central e faz o rim trabalhar, a fim de eliminar o excesso de líquido e sal.
 
Outro grupo que tende a sofrer com o inchaço são os idosos, já que com a idade as doenças que causam edemas são mais frequentes, assim como os hábitos sedentários e a dificuldade de combater os vícios alimentares.
 
Boa alimentação
Os alimentos embutidos ou industrializados contêm excesso de sódio e sua ingestão pode resultar em inchaços ou aumento dos que já existem.
 
Salames, queijos amarelos, salsichas e linguiças são exemplos desses produtos, assim como refrigerantes, sucos de caixinha ou saquinho em geral.
 
Já alimentos como melão e melancia podem ser opções para incluir em um cardápio anti-inchaço, pois são repletos de fibras e água. Segundo a nutricionista Gabriela Arces de Souza, mestre em investigações biomédicas pelo Hospital das Clínicas da FMRP-USP (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo), o chá de hibisco também pode ajudar, pois ele possui propriedades diuréticas e substâncias com poder antioxidante, como os flavonoides.
 
Além do chá, a profissional indica o farelo de aveia, rico em betaglucana, fibra solúvel dietética que favorece o trânsito intestinal e estimula o sistema imunológico e anti-inflamatório, diminuindo a sensação de inchaço.
 

Fonte: Viva Bem

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