DS Curitiba esteve no ato em frente ao ministério da Economia com Auditores de todo o Brasil
Nesta quarta-feira (9) Auditores-Fiscais de todo o Brasil participaram de um Ato Público em frente ao ministério da Economia, em Brasília. Segundo estimativas da organização aproximadamente 170 pessoas protestaram contra as retaliações da Receita Federal contra a categoria. Com cartazes eles pediam a saída do secretário da RFB, do ministro Paulo Guedes e o reajuste dos vencimentos.
O presidente da DS Curitiba, Celso José Ferreira de Oliveira, destacou que o movimento foi de indignação contra a cúpula da Receita Federal. “Esse ato público serviu para mostrar a indignação e certamente deixar clara a ausência de confiança da categoria nos dirigentes da Receita Federal. O Secretário foi completamente subserviente às demandas daquele que o escolheu para estar à frente da RFB. São inúmeros casos nos quais o comportamento dele foi esse, de submissão, em prejuízo da categoria e da própria Receita Federal, e não o comportamento que se espera de alguém que dirige um órgão de estado. A categoria não tem mais a mínima confiança e queria deixar isso claro em relação à permanência dele. A categoria quis dizer, definitivamente, fora Júlio, fora Júlio César, você e toda a cúpula”, enfatizou. Além do presidente Celso de Oliveira, também estiveram no ato a diretora de Assuntos de Aposentadoria e Pensões, Dejanira Freitas Braga, os colega Mario Celso e Neila Maria Golin e o secretário-geral da DS Curitiba, Paulo D'Ávila.
“Mesmo reconhecendo que este governo, assim como a gestão do Secretário da Receita estão com seus dias contados, foi um ato de protesto e de manifestação de indignação ao governo que se encerra. O Presidente Isac Falcão mostrou o desapreço do governo por um órgão que é fundamental para garantir a implementação das políticas de estado. Mostrou que ao atacar este órgão com uma política de desmonte, mais do que prejudicar a nossa categoria ele prejudicou a população brasileira”, apontou D'Ávila.
O presidente do Sindifisco Nacional, Isac Falcão, ressaltou como o governo tratou a instituição e a categoria desde o início da gestão com corte de orçamento e falta de concursos públicos. Ainda lembrou que os reflexos são sentidos não apenas pelos colegas, mas também, por toda a sociedade. “Esse movimento nosso, é em defesa da receita federal, em defesa do estado brasileiro, em defesa da sociedade brasileira, em defesa do nosso cargo de auditor-fiscal, das nossas prerrogativas tão necessárias para que esse pais possa continuar funcionando, produzindo, gerando uma condição melhor para as pessoas. Precisamos de uma Receita funcionando”, garantiu
A 2ª vice-presidente, Natália Nobre, por sua vez, reiterou que a luta em defesa da Receita Federal do Brasil e dos Auditores-Fiscais seguirá. “Continuaremos lutando pelo bônus, pelo reajuste do vencimento básico. Hoje a nossa indignação maior se dá com a cúpula da Receita, não só desse ato recente, indignante e injustificável dessa representação à CGU, mas também de todos os atos da Receita desde o início da mobilização”, finalizou
Fonte: DS Curitiba
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