Notícias

Imagem

Planalto considera improvável aprovação de imposto digital neste ano

Para a articulação política, tributo que incidiria sobre transações financeiras enfrenta resistência na base aliada e pode desgastar imagem do presidente
 
A articulação política do Palácio do Planalto considera pouco provável que a proposta da reforma tributária inclua neste ano a criação de um imposto digital. A iniciativa, defendida pelo Ministério da Economia, consiste na criação de um tributo, com um percentual entre 0,1% e 0,2%, que incidiria sobre transações financeiras.
 
Apesar de o ministro Paulo Guedes, da Economia, já ter sinalizado que o novo imposto não representaria um aumento da carga tributária, o assunto enfrenta forte resistência inclusive na base aliada do Congresso Nacional. Para facilitar a tramitação da reforma tributária, ministros palacianos já defendem que a iniciativa fique de fora do pacote de propostas, evitando a criação de um novo desgaste do governo federal com o bloco do centrão. Além da resistência no Poder Legislativo, assessores presidenciais consideram que a criação de um novo imposto poderia prejudicar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) às vésperas de uma campanha à reeleição.
 
O diagnóstico é também que, em um momento em que o país enfrenta uma pandemia, não seria razoável criar um imposto, já que houve um aumento nas transações financeiras digitais diante da necessidade de isolamento social. O novo imposto costuma ser comparado por partidos de oposição à CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), tributo criado no governo do ex-presidente Itamar Franco e extinto na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
 
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), já disse que a criação do imposto digital pode ser visto como alternativa, mas não é prioridade.

Foto: Cristiano Mascaro/Portal da Copa 2014
 

Fonte: CNN Brasil

Categorias:

Comente esta notícia

código captcha
Desenvolvido por Agência Confraria

A Delegacia Sindical de Curitiba do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco Nacional) utiliza alguns cookies de terceiros e está em conformidade com a LGPD (Lei nº 13.709/2018).

Saiba mais sobre o tratamento de dados feito pela DS Curitiba CLICANDO AQUI. Nessa página, você tem acesso às atualizações sobre proteção de dados no âmbito da DS Curitiba, bem como às íntegras de nossa Política de Privacidade e de nossa Política de Cookies.