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Mais 11 auditores de chefias da Receita Federal de Foz do Iguaçu pedem exoneração dos cargos, segundo sindicato

Pedidos se somam a outros 10, assinados e encaminhados para publicação entre 26 de janeiro e 14 de fevereiro de 2022, conforme Sindifisco. 9ª Superintendência informou que tem realizado esforços para manter a prestação dos serviços essenciais da Receita Federal.

 
Mais 11 auditores de chefias da Receita Federal de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, pediram exoneração dos cargos, de acordo com o Sindicato dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Sindifisco). Os pedidos foram encaminhados para a publicação na quinta-feira (3). Veja setores atingidos mais abaixo.
 
Ainda conforme o sindicato, estes pedidos se somam a outros 10, assinados e encaminhados para publicação entre 26 de janeiro e 14 de fevereiro de 2022.
 
Os pedidos de exoneração iniciaram em dezembro de 2021 em todo o Brasil, após a categoria aprovar em assembleia, uma operação padrão nas aduanas e também a entrega de todos os cargos em comissão e funções de chefia em todos os níveis hierárquicos da instituição.
 
A medida aprovada ocorreu em reação à aprovação do Orçamento de 2022 pelo Congresso Nacional sem previsão de reajuste salarial para a categoria.
 
A operação tem causado prejuízo diário de cerca de R$ 4 milhões só na região de fronteira, de acordo com grupo que reúne as maiores entidades empresariais do Paraná. Veja mais abaixo.
 
Em nota, a Superintendência da Receita Federal do Brasil na 9ª Região Fiscal (Paraná e Santa Catarina) informou que os pedidos têm acontecido por descontentamento dos servidores com as negociações feitas com o Governo Federal referentes as reinvindicações da categoria.
 
A nota diz ainda que a superintendência tem realizado esforços para manter a prestação dos serviços essenciais da Receita Federal e que tem buscando alocar da maneira mais racional possível os servidores para continuar cumprindo a função da instituição de fiscalizar o comércio exterior, impedindo a entrada de produtos ilegais e prejudiciais à indústria nacional.
 
 
Setores atingidos com exonerações em Foz do Iguaçu
As exonerações em Foz do Iguaçu, segundo o sindicato, atingem o comando de setores como a Divisão de Conferência de Bagagem, no aeroporto e nas aduanas com o Paraguai e Argentina.
 
Além da Divisão de Vigilância e Repressão ao Contrabando e Descaminho, responsável por operações de combate aos crimes transfronteiriços, e o Serviço de Despacho Aduaneiro, que abrange o porto seco, equipe de importação e exportação.
 
Conforme o representante do Sindifisco em Foz do Iguaçu, Flavio Bernardino de Carvalho, estas exonerações devem causar diversos problemas e precarização do serviço na fronteira.
 
"As exonerações tendem a provocar desorganização dos serviços nas alfândegas da Receita Federal em Foz do Iguaçu. [...] Em tese essas atribuições (de chefias) são avocadas para o gabinete e o gabinete talvez não consiga lidar com todas essas atribuições ao mesmo tempo. Então haverá, provavelmente, confusão na execução dos serviços dessa alfandega e precarização na prestação desses serviços”, explica Flávio.
Nesta sexta-feira (4), conforme o sindicato, as 950 vagas do Porto Seco estavam ocupadas, cerca de 500 caminhões aguardam entrada no local, estacionados em postos de combustíveis ao longo da rodovia.
 

 

Fonte: G1 Paraná

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