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Ficção cearense abre o primeiro dia da Mostra Competitiva no festival

A história de um circo que perambula por cidades do sertão e as dificuldade dos artistas envoltos por pobreza, mas cientes do valor da arte, são o mote do longa da ficção que abre a Mostra Competitiva do 46º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. A produção é dirigida pelo cearense Rosemberg Cariry. “É um filme com uma dimensão humana muito marcada. Da precariedade, mas ao mesmo tempo do sonho, da arte, e é essa mistura que deixa o filme legal”, define o diretor.

Cariry é formado em filosofia, mas, mesmo antes de ingressar na faculdade, já estava completamente envolvido pelo cinema, em carreira iniciada em 1975. Concorrente habitual aos Candangos distribuídos no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, o cineasta mantém o foco em enredos populares.

Os pobres diabos têm em seu elenco Chico Diaz, que participou da última adaptação de Gabriela, e Sílvia Buarque, do longa Gonzaga. Além deles, Everaldo Pontes (sempre uma forte presença no festival), Gero Camilo, Zezita Matos, Sâmia Bittencourt e Nanego Lira integram a trupe de Cariry.

O diretor, que também é escritor e poeta, pesquisa temas ligados à cultura popular e tem vários livros publicados. Em sua obra mais recente, que será exibida no Cine Brasília, nesta quarta-feira (18/9), às 21h, escreveu o roteiro e participou da montagem. Os pobres diabos é um longa sobre o circo e seus percalços, mas também se anuncia como um filme sobre encantamento que, como visto anteriormente no trabalho de Cariry, retoma aspectos do povo que vive no interior do país, mas tudo embalado por tragédia conduzida de maneira direta. 

O diretor tem produtora própria, a Cariri Filmes, e sempre filma no Nordeste. Esse detalhe tem interferência direta na estética das produções de Cariry. Segundo ele, o público pode esperar de Os pobres diabos um filme “brasileiríssimo”, em que as dificuldades lutam com o amor pela arte. “Todo filme em festival é valorizado sobretudo pelo momento de encontro com o público. Brasília tem espectadores apaixonados por cinema e é sempre especial mostrar filmes aqui”, diz Cariry

Fonte: Correio Braziliense

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